domingo, 27 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO !!!!

Prezados Amigos,
Desejo a todos um ano novo cheio de realizações e com muita saúde, espero escrever melhor e com sabedoria para compartilharmos sempre de bons momentos.
Um grande abraço,
Marcos Cavalcanti

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

QUANDO O ERRO É MELHOR QUE O "EU ACHO"?

Quando trabalhamos com cartografia ou qualquer coisa na vida, pensamos que errar não é bom, bom é acertar sempre. Essa máxima é cruel com qualquer um, pois o erro faz parte do ser Humano, erramos infinitas vezes até acertar, foi assim para andar, para comer sozinho, até para escrever este post. O Erro é algo que me fascina, a muito tempo.

É muito melhor quando pudemos mensurar este erro no caso da cartografia com o Padrão de Exatidão Cartográfica - PEC, através do PEC dizemos qual o erro aceitável para representações em diversas escalas.

Poucos foram os trabalhos que exaltaram os erros nos congresso e simpósios que fui, e não foram poucos, veja se soubessemos os erros poderiamos pula-los em várias atividades, seria importante para nossa evolução em nossas atividades, mas ninguem gosta de contá-los.

Me lembro o caso da Companhia de Energética de Minas Gerais - CEMIG que comprou um sistema pronto e perdeu muito dinheiro, porem percebeu que com aquele sistema não chegaria aos seus objetivos e através de seus erros se tornou uma referência em mapemento em Minas Gerais, foi um dos unicos cases que vi alguem reconhecendo seus erros.

Outro caso sobre a questão do erro, foi na ultima apresentação que assisti um trabalho na UERJ sobre vôo de laser aerotransportado e a metodologia usava para diferentes erros uma ação diferenciada, erros grosseiros, erros sistemáticos e erros aleatórios, com esta ação ele dizia que minimizava o trabalho.

O erro mensurável é bem melhor que o achismo que existe por aí, reconhecer nossos limites e transpo-los com segurança.

Deixem seus erros nos comentários...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

EVOLUÇÃO DE BASES CARTOGRAFICAS I E II

Quando trabalhava em uma empresa de consultoria na década de 90, não existia a quantidade de bases e geração de informações fornecidas pelos órgãos governamentais como existe hoje. O trabalho consistia em gerar ou transformar bases cartográficas analógicas em digitais, esse trabalho dependia da "expertise" do técnico no trato com mesas digitalizadoras e em poucos casos vetorização automáticas, digo em poucos casos, pois a quantidade de escâneres de grandes formatos era pequena ou inexistente.

Bem, nesse processo o meio analógico eram cartas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE em escalas existentes, no caso de Área de Influencia Indireta - AII escala de 1:250.000 e na Área de Influência Direta - AID a escala 1:50.000. Já abordei este tema em outros posts, porem acredito que é necessário estar sempre fazendo uma análise da melhoria da informação no tempo.

De lá para cá o geoprocessamento, bem como o mapeamento através de processos como aerolevantamento e laser aerotransportado, nos permite obter bases mais reais do relevo e de suas características ao tema observado. Com o aparecimento dos satélites orbitais as escalas começaram a gerar bases em escalas 1: 5.000 ou 1: 10.000 e aos poucos o custo destas diminuíram consideravelmente. O problema que identifico é que as imagens de satélite tem sido indiscriminadamente usada como base de trabalhos, sem abordagem técnica e tipológica ou seja de mapeamento de feições existentes, como se a imagem fala-se por sí e isso fosse suficiente. Espero que as empresas comecem a usar a classificação para geração de bases mais solidas e usufruam da informação como um todo.

Após escrever este post , fiquei pensando que algumas pessoas poderiam confundir a minha crítica como sendo ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, o que não foi minha intenção, apesar do post não sofrer nenhuma repercução neste sentido, pelo contrário alguns colegas elogiaram minha iniciativa quanto ao exposto, gostaria de elogiar o trabalho dos profissionais desta Instituição.

O mapeamento sistemático do IBGE com as dificuldades financeiras encontradas, mesmo assim vem trabalhando no sentido de servir uma base digital de qualidade. As pessoas que trabalham nesta área, sabem que o governo sempre priorizou o senso no Instituto, deixando o mapeamento em segundo plano, recentemente contrataram a empresa GISPLAN para realização da Base na escala 1:250.000.

A definição de uma política de mapeamento é muito relevante para investimentos no Brasil e sempre estamos atrás neste sentido. Não acredito que o IBGE não tenha profissionais qualificados para execução desta base, o que faltam são recursos físicos (estruturas e equipamentos) e financeiros.

Deixem seus comentários...

PARA SABER +

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
www.ibge.com.br

Gisplan
www.gisplan.com.br

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

APAGÃO 2009

Trabalho no setor elétrico há 11 anos, tempo pequeno perante alguns companheiros de sala com 35 anos de dedicação integral ao setor e não é o primeiro apagão que vemos acontecer no Brasil. O setor é exemplo para vários países na questão do sistema interligado, ou seja o Brasil é ligado praticamente de norte a sul, de leste a oeste por linhas de energia que se juntam em pontos (substações) como uma grande rede e a vulnerabilidade ou a rigidez do sistema interligado se faz presente ao mesmo tempo, ou seja, ao mesmo tempo em que podemos receber energia de Minas no Rio de Janeiro, podemos receber energia de Foz do Iguaçu e os danos se forem pequenos são supridos por outro estado.

Só que foz do Iguaçu representa 20% da energia do Brasil e da onde tiramos os 20% se Foz do Iguaçu parar? Esta pergunta está na construção de UHE Santo Antonio e UHE Jirau em Rondônia? Ou na construção de AHE Belo Monte?

Será que a dependência de Foz do Iguaçu, fragiliza o sistema? Agradeço pelos comentários de vocês, deixem seu comentário....

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Seminário Google Earth e Maps para Empresas apresentará aplicações inovadoras das ferramentas


Acontece em Dezembro no dia 03, em São Paulo, um seminário sobre o Google Earth e Maps para empresas.O evento será realizado no WTC Convention Center e trará as novidades para uso de localização e análise geografica com o Google Earth. Vale o investimento de R$399,00 para participar.

Para saber +:

http://www.mundogeo.com/seminarios/google/

domingo, 4 de outubro de 2009

Concurso Companhia Energética de São Paulo - Cesp

Está aberto o concurso para a Companhia Energética de São Paulo - Cesp , para vários cargos da área de Meio Ambiente e Geografia.

As Incrições devem ser feitas de 04 a 23 de Outubro no site da Fundação Vunesp, segue o Link - www.vunesp.com.br

Para Saber+ :

Fundação Vunesp

www.vunesp.com.br

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

JUSANTE OU MONTANTE?

O que são Jusante e Montante? É o referencial de um ponto que quanto mais póximo da nascente do rio se diz que se está a montante e quando se está mais próximo da foz se diz que está a jusante do rio, no caso das hidrelétricas estes nomes são muito usados.
Quando se constroi uma hidrelétrica em algum lugar, esta nova formação tem como eixo a própia barragem e se chamam Jusante ou Montante do empreendimento.
Jusante é o nome que se dá a formação da fase que se dá após a barragem onde o rio volta a ser rio após a saída da agua pela turbina e Montante a área onde se forma o reservatório, este termos são muito utilizados no Meio Ambiente, pois existem impactos a Jusante e a Montante da Barragem.
No caso do Desenvolvimento de um Sistema de Informação Geográfica - SIG, esta separação deve ficar evidente, pois existem programas que atendem Jusante do empreendimento como estudos dos poços das casas riberinhas e acompanhamento do lençol freático ne região afetada, como a montante existem estudos específicos para esta nova formatação.
Quando comecei a trabalhar no meio ambiente para me familiarizar com estes termos penso sempre no "LAGO" do reservatório que sempre está a montante, deixe aqui o seu comentário sobre alguma história sobre esses referenciais...
Para saber +:
WINKIPEDIA - MONTANTE
http://pt.wikipedia.org/wiki/Montante_(hidr%C3%A1ulica)
WINKIPEDIA - JUSANTE
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jusante

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

EVENTOS - BLUE MARBLE USERS CONFERENCE

Acontece amanhã em HUSTON(EUA), a conferencia de usuários do programa BLUE MARBLE, sou usuário deste software de conversão de coordenadas desde 1998, posso dizer que é um excelente conversor e aplicativo.
Bons trabalhos devem ser apresentados, para saber +:
http://www.bluemarblegeo.com/products/ucsignup.php

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"UP" - DISNEY PIXAR E O GPS?


Fui ver "UP", filme da Disney e Pixar e me deparei com o nosso amigo GPS em uma das cenas, antes aparece a bússola do velhinho e o GPS do menino, claramente fazendo aluzão ao antigo e ao novo, parece que o nosso amigo realmente entrou em nossas vidas para ficar,o aparelho que aparece deve ser um e-trex da garmim amarelo ou um trimble não dá para ter certeza.

Segue o poster com o Sr. Karl Frederic e sua casa voadora, o filme tem aventura, porem é um filme para adultos com mensagens adultas, não que não sirva para crianças se divertir com perseguições e otras coisas que acontecem.
Minha indicação deste final de semana é up, é lindo com imagens de uma região bem conhecida nossa de fronteira. Bom filme.
Para saber +:
Disney - Pixar

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Classificação de Imagens de Satélite

Como já disse a primeira imagem que vi foi em papel fotográfico da região do lago de Corumbá - GO, neste caso para alguns seria apenas uma fotografia, pois era o retrato de uma situação. Algumas pessoas leigas chamam as imagens de satélite de fotografia, inclusive alguns anos atrás, resolvemos fazer uma esposição em FURNAS que se chamava FURNAS VISTA DO ESPAÇO, era a versão da famoso O Brasil visto do espaço realizado pela Embrapa em algum GEOBRASIL que fui.
A exposição contemplava todos os 10 reservatórios de FURNAS com imagens de Alta e Baixa resolução e algumas imagens de linhas de trasmissão, neste evento que foi realizado com o Mestre Dionísio Junior, que tive muito orgulho em trabalhar. Uma senhora perguntou no elevador ao olhar para ele, Foi Você que subiu lá em cima e tirou aquelas fotos?
Parece locura, mais foi assim mesmo!!! Quando explico a fundamental diferença, digo que a imagem na verdade é uma matriz de numeros(histograma) obtido pelo raios eletromagneticos do sol refletidos na terra e que estes numeros formam a imagem, já a foto é o sensor absorve luz e não gera numeros na maquina.
Esta diferença permite obter classificações de tipologias na terra, podendo realizar mapas de uso e ocupação do solo apartir de imagens, quanto melhor a resolução, melhor a classificação.
Existem dois tipos de classificação supervisionado que é feito com coletas de amostras em viagens de campo e não supervisionada que depende da experiência do classificador.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

SURFANDO NO GEOPROCESSAMENTO

O mais próximo que cheguei de uma onda no mar, foi pegando jacaré, jacaré para quem não sabe é se jogar na onda descendo e batendo os pés somente com o corpo sem o auxilio de prancha, porem tenho amigos que seguiram outro caminho e utilizam a prancha como religião. Faça sol, faça chuva, eles estão lá no mar em busca de ondas.

E aí que o geoprocessamento aparece, um deles o meu amigo GD, a cada dia busca os locais onde as ondas fazem a diferença no programa Google Earth.

A ultima foi tentar identificar pontos novos para o SURF no mesmo programa, o que me intriga é que usa sua experiência visual para determinar tais picos novos. Escrevi para ele dizendo que se mapearmos o fundo das praias tradicionais e obtermos um padrão, poderiamos mapear os possíveis locais de FUNDO e cruzar com outros dados como vento.

O Google Earth popularizou o uso das informações geográficas e o GD está arrebentando no seu uso, segue o blog dele vale apena seguir o http://divineiasurfclube.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA

Na consultoria meus ultimos trabalho de estagiário foram no Departamento de Arquitetura e Meio Ambiente e participei na elaboração do projeto do Parque Municipal de Timbaúbas - CE, deste projeto surgiu meu projeto final de faculdade em 1997, que se intitulava "PROPOSTA DE BASE FÍSICA DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA" , este parque estadual fica entre dois Municípios de Maricá e de Niteroi no Rio de Janeiro.

O projeto se tornou para mim uma busca na sua divulgação, montei um site que não se encontra mais na WEB, porem havia uma quantidade significativa de acessos, o projeto previa a geração de renda para manutenção e gestão do Parque.

O projeto previa Sede( Cinema, teatro, restaurante, quadras de esporte),Escola Ambiental(Museo e Escola com laboratórios), Pedágio Ecológico (existe uma estrada dentro do parque) , Ciclovia que delinearia os limites de boa parte do parque.

O Meio Ambiente se tornou uma bandeira mais forte a cada ano, após isso resolvi então fazer minha primeira Pós-graduação Especialização em Análise e Avaliação Ambiental na Pontíficia Universidade Católica - PUC no curso de Geopgrafia em 1997, o projeto do parque foi viabilizar a questão de conflito de legislações existentes.

Neste curso fui convidado a trabalhar com geoprocessamento no setor elétrico, dela para cá são 10 anos, trabalhando nesta área, muitos anos se passaram e hoje sobre a orientação do INEA antigo IEF o parque começa a tomar forma, porem deve-se muito a mobilização da sociedade local que lutou para delimitação do Parque e suplica pelo plano diretor para melhorar sua gestão e por conseguinte suas condições ambientais.

Deixe aqui sua história nos comentários sobre seu envolvimento com seu trabalho....

Para saber + :

Instituto Estadual do Ambiente

http://www.inea.rj.gov.br/index/index.asp

Parque Estadual da Serra da Tiririca

http://www.parqueserradatiririca.org/content/view/9/21/

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

AHE ÁGUA LIMPA - QUESTÕES INDÍGENAS ?

Aproveitamento Hidrelétrico de Água Limpa fica no Centro-Oeste entre as cidades de Cuiabá e Goiânia, próximo da cidade de Barra do Garças, conhecida pelo festival de pesca local.AHE Aguá Limpa foi uma das minhas idas a campo, fui no estudo de viabilidade do empreendimento pelo programa de arqueologia.
Foi a primeira vez que visitei um empreendimento antes de ser implementado, foi duro chegar lá, fomos por uma estrada sem asfalto e o aeroporto mais próximo era Goiânia, fizemos levantamento das estradas de acesso e das estruturas para apoio das equipes que viriam fazer estudos.
Dormimos em um posto de gasolina que tinha quartos para alugar, praticamente próximo ao empreendimento, o que me chamou a atenção foi o avanço da soja e do algodão. Nunca imaginei olhar para os lados, para o horizonte e só ver soja e algodão ao meu lado, Quilômetros e Quilômetros de agricultura. Próximo ao Rio uma mata de galeria que se tornou refúgio da Fauna, aliás, o lugar que mais vi animais silvestres soltos na minha vida, tatu, seriema, veado campeiro, arara vermelha em pleno dia. O rio límpido e duas reservas indígenas próximas ao empreendimento.
O empreendimento parece que não saiu por questões indígenas, este tema me leva a outro empreendimento agregado das questões indígenas que foi UHE Serra da Mesa e atualmente AHE Belo Monte, esta questão é sempre um debate no setor elétrico, alguns nem querem ver a questão indígena pela frente, outros reconhecem o impacto e sabe que quando se modifica a natureza impacta diretamente os remanescentes indígenas.
Vou ser bem realista e direto tudo é política e cada um joga politicamente ao seu favor, basta saber de que lado você está, dos índios ou dos empresários? Você concorda com isso ? Deixe seu comentário....
Para saber + :
FUNAI
www.Funai.gov.br
Rio das Mortes
Foto:Leandro A. Luciano
http://www.panoramio.com/photo/21450

sábado, 15 de agosto de 2009

ESTÁGIO : A APRENDIZAGEM PROFISSIONAL!!

Fui co-orientador de 5 estagiários de Geografia, posso citar os nomes, pois hoje são meus amigos : Anderson, Tiago, Rafaela, Alexia e Mariana. Conto para eles uma história que gostaria de compartilhar com vocês se me permitirem.

Quando era técnico em Edificações trabalhava numa empresa da construção civil chamada Encol Engenharia, lá entre engenheiros e técnicos conheci um mestre de obra, o mestre me chamou uma vez no campo para contar ferros de uma sapata do prédio que seria construido na Barra da Tijuca.

Cheguei na hora da contagem e as plantas da obra estavam amareladas por causa de tomarem tanto sol e chuva, vento, etc... Não conseguia ler direito algumas medidas. O mestre me perguntou quantos ferros de tantas polegadas tem ali? Olhei para a planta e disse : Acho que tem 8 ferros!! O Mestre olhou para a minha cara e disse : Marcos nunca diga acho, diga que não sabe, você com esse "acho" pode matar as pessoas desse prédio de 22 andares que irão morar aqui.Ao mesmo tempo disse : "Mas a planta mestre", o mestre nem deixou eu chegar no final, pegou a minha planta e rasgou em mil pedacinhos....Arrume outra disse....

Aquela lição levo para toda a vida, dizer que não sabemos algo é uma virtude, o importante é quando temos certeza dizer com qualidade e razão.Apreender é um processo, ninguem nasce sabendo. Hoje por trás de vários especialistas são poucos que tem coragem de dizer isso eu não sei fazer, mais vou apreender, dizer "acho", nunca mais...

O estagiário não pode ser visto como mão de obra barata e como executor de tarefas ingratas, essa mentalidade tem que mudar, acredito em um programa de metas, nenhum estagiário que trabalhou comigo saiu sem efetivamente conhecer um software do mercado de geoprocessamento e suas aplicações no mercado de trabalho.Falo para eles para tirarem tudo que seu orientador pode te ensinar e se não houver mais nada, troque de estágio. Por ultimo digo para eles se querem continuar nessa profissão que façam por prazer, por alegria de ganhar dinheiro com aquilo que lhes dá mais prazer na vida a geografia, cartografia e o geoprocessamento.

Deixe sua experiência como estagiário,orientador de estágio nos comentários....

Para Saber + :

NUBE - NUCLEO BRASILEIRO DE ESTÁGIOS

www.nube.com.br/

ABRE - AGENCIA BRASILEIRA DE ESTÁGIOS LTDA.

www.portalabre.com.br/

CIEE - CENTRO INTEGRAÇÃO EMPRESA ESCOLA

www.ciee.org.br/

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Linhas de Trasmissão - LT Norte - Sul

Os Técnicos que trabalham com reservatórios geralmente não gostam de trabalhar com Linhas de Transmissão - LT, pois as linhas não tem os mesmos critérios de licenciamento de um reservatório, sendo um trabalho bem mais simplificado do que o impacto do reservatório.

Apesar de simplificado a Linha não parece um dos trabalhos mais fáceis, pois é uma ruptura na paisagem dividindo o terreno em duas partes, são poucos os locais em que a faixa de servidão é trabalhada com usos como hortas e revegetação. O estrago ou impacto são profundos na área afetada, estudos da ELETROSUL apresentados na II Semana de Empresas de Energia da Imagem, demonstram que invasões são comuns, exatamente por não haver estudos de utiilização para estas áreas. Não conheço estudos de trabalho no sentido de unificação de áreas de passagem de LT.
As estradas de acesso sempre foram um problema para as linhas, programas de recuperação de estradas de acesso são comuns no licenciamento de linhas, pois são poucos os empreiteiros que produzem acessos com estrutura de drenagem e qualidade dos acessos.
As Linhas são objetos de estudo de viabilidade pela Empresa de Pesquisas Energética -EPE, este estudo se chama R3, neste estudo se aponta alternativas de traçado e atualmente é produzido um Sistema de Informação Geográfico - SIG nesta etapa.
Este trabalho deveria permitir um trabalho mais detalhado deste SIG na execução das linhas de transmissão, porem na maioria das vezes são reproduzidos novamente no restante do licenciamento, sem melhoria de seu conteúdo.
A primeira Linha de Transmissão que trabalhei foi na LT Norte-Sul, lembro-me que algumas torres de transmissão foram relocadas, pois foram encontrados sítios arqueológicos na escavação de sapatas, neste estudo desenhei cavas em três dimensões com o tipos de solo para cada profundidade da cava, este trabalho foi desenvolvido pela Arqueóloga Tereza Cristina e Arqueologo Marcelo Gatti.
Acredito que o licencimento de linhas de transmissão ficaram cada vez mais difíceis e alternativa serão redimensionar substações e linhas de trasmissão antigas, será este mesmo o caminho??
Deixe o seu comentário.....

Para saber + :

IMAGEM

www.img.com.br

Eletrosul

http://www.eletrosul.gov.br/home/index.php

Tereza Cristina de B.Franco

http://www.arqueologia.arq.br/index.html

sábado, 8 de agosto de 2009

GPS AUTOMOTIVO

O Global position System - GPS ou Sistema de posicionamento global entraram de vez na nossas vidas, acredito que a revolução do Googleo Earth para a popularização do meio cartográfico está sendo ampliada com a utlização de GPS automotivo.

O GPS automotivo é uma realidade que veio para ficar, os preços estão baixando e podem custar de R$ 399,00 modelos mais simples a R$1700,00 modelos que incorporam outras tecnologias como DVD. A novidade Automotiva já são modelos saindo com gps como a Pajero.

O que me chama atenção é que as revistas e a impreensa vem dando destaques a este dispositivo que acredito que em breve irá virar febre. Outro assunto são aplicações para este tipo de equipamento que ampliará o mercado das geotecnologias.

Outra utilidade será ir a campo para trabalhos de levantamento e futuramente entrar com dados em tempo real.Você acha que o GPS automotivo irá emplacar?

Deixe o seu comentário....

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

VAGA GEOPROCESSAMENTO

Empresa de geotecnologia busca assistente de vendas para trabalhar em Belo Horizonte

A empresa Hiparc Geotecnologia contrata assistente de vendas para o escritório de Belo Horizonte (MG).

O candidato deve ter experiência na área comercial, formação desejável em geografia ou áreas afins, além de conhecimento do mercado de geoprocessamento.

É desejável fluência em inglês e disponibilidade para viagens.

Interessados devem enviar currículo para o e-mail
carolina.hissa@hiparc.com.br.

Para saber +:

HIPARC

http://www.hiparc.com.br/


quinta-feira, 30 de julho de 2009

IMAGENS DE SATÉLITE x AEROLEVANTAMENTO

A primeira imagem de satélite que vi, foi do satélite Landsat 5 e impressa, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -INPE mandava impressa as imagens da UHE Corumbá em papel fotográfico, isso foi em 1998. De lá para cá, muita coisa mudou, passamos pelas Imagens Landsat 7 que ficou funcionando pouco e neste sentido o Brasil tem um órgão que prima pelo brilhantismo da qualidade técnica que é o INPE, corremos atrás porem acredito que chegamos hoje numa situação bem interessante. As Imagens CBERS elas estão melhores do que os Landsat, porem ainda não concorrem com imagens de alta resolução como IKONOS e GEO EYE. As imagens de alta tem a sua utilização, porem não podemos deixar de fazer vôo, ainda nenhum produto substituiu o aerolevantamento para trabalhos das empresas do setor elétrico. Em Furnas mesmo realizamos várias reuniões e as ortofotos são o nosso T-ZERO. Furnas dispõe de ortofotos de praticamente todos os seus reservatórios e as imagens não atenderiam a todas as escalas de utilização. O patrimonio Imobiliário trabalha nas escalas de levantamento cadastral e a utlização de imagens é usada apenas para atualização da base e de invasões. O Departamento de Meio Ambiente trabalha com escalas médias e a utilização de imagens é em larga escala. O departamento de Engenharia utiliza todos estes produtos dando preferencia pelas restituições. Será que algum dia os satélites acabaram com o Aerolevantamento? Deixe seu comentário....

Para Saber + :
INPE
http://www.inpe.br/
GEO EYE
http://www.geoeye.com/
LANDSAT - NASA
http://landsat.usgs.gov/

sexta-feira, 24 de julho de 2009

ARQUIVO TÉCNICO

Trabalhando a 13 anos no setor, passei dois anos trabalhando na área de gestão do conhecimento de uma empresa que é o arquivo geral ou arquivo técnico, para alguns existe a idéia que o arquivo é um lugar sujo e empoeirado e que são apenas gavetas, este pesamento não condiz com a realidade de hoje e o que é realizado nos principais arquivos do setor que visitei.

As estruturas hoje são para viabilizar o mais rápído possível a informação para o usuário, por exemplo FURNAS possui documentos de 1950 que são manuseados até hoje em perfeitas condições em três mídias : Papel(analogico),Digital(raster) e Microfilme, alem de possuir um corpo técnico especializado e equipamentos de ultima geração que copiam,dobram e corta sem o manuseio humano.Na Companhia de Energética de Goiás - CELG os documentos são climatizados de acordo com sua necessidade, sendo uma referencia no setor.

E o geoprocessamento de que maneira deve ser armazenado para futuros utlizações?, neste tempo que estive no arquivo me dediquando a isso, o que gerou minha participação como palestrante no II Encontro Nacional de Usuários de Informações Sociais, Economicas e Territoriais ocorrido no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - IBGE, com o trabalho entitulado Informação Geográfica : Registro,Consulta e Longevidade.Estudo de caso: FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

Este trabalho visava entender que as informações geo devem ser tratadas da mesma forma, apenas com mecanismo de Gerenciamento de Eletrônico de Documentos - GED que permitam aperfeiçoar a sua utilização. No caso de FURNAS, alguns sistemas na web serão substitituidos gradativamente para o GED.

Para saber + :

IBGE - CONFEST / CONFEGE

http://www.ibge.gov.br/confest_e_confege/

FURNAS

http://www.furnas.com.br/

CELG

http://www.celg.com.br/

GED - Winkpédia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gerenciamento_eletr%C3%B4nico_de_documentos


quinta-feira, 23 de julho de 2009

ANEEL & ELETROBRÁS

Trabalho algum tempo com geoprocessamento na área de energia e gostaria de citar duas pessoas que acredito que são as materializações da união em prol do bem comum do geoprocessamento no setor elétrico do Brasil.

O primeiro trabalha na Eletrobrás no Departamento de Meio Ambiente el e vem de longa data, buscando a união das empresas públicas ligadas a Energia na área de geoprocessamento, que se chama Marcio Madeira. Participei de algumas tentativas dele e do grupo eletrobrás para que as empresas conversassem a mesma língua, alguns trabalhos do Marcio são referência como o Banco de Metadados do Setor e a Mapoteca Digital de Unidades de Conservação Estaduais que ele sai “garimpando” pelas gestoras dos parques e de vários órgãos da união até obter as informações, talvez vamos ter a honra dele postar esse trabalho aqui no blog.

Outra pessoa que tenho em alta estima nem conheço bem, nunca fui apresentado formalmente, o conheci em 2006 no Primeiro Encontro Nacional de Geoprocessamento do Setor Elétrico em Brasília, que foi idealizado pelo ele mesmo, o Sr.Alcebíades, a Agencia é vista às vezes somente pelo trabalho de controladora e as pessoas desconhecem como na verdade, alguns profissionais estão ali para nos ajudar, que é o caso aqui. O Sr.Alcebíades criou o Sistema de Informação Geográfico do Setor Elétrico – SIGEL,site com as informações de vários órgãos e empresas que facilitam o nosso trabalho, fora que empresta o seu espaço(ANEEL) para a união do geoprocessamento no setor elétrico.

Bem se vocês não conhecem estes dois, está na hora de conhecê-los, eles vão mudar a maneira de ver o geoprocessamento no setor elétrico.

Para Saber + :

Agencia Nacional do Setor Elétrico - ANEEL

http://www.aneel.gov.br

SIGEL - ANEEL

http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=544&idPerfil=2

ELETROBRAS

http://www.eletrobras.com/elb/main.asp

ELETROBRAS MEIO AMBIENTE

http://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMISEB570026PTBRIE.htm

terça-feira, 21 de julho de 2009

TOPOGRAFIA - A COISA MAIS IMPORTANTE DA VIDA

Quando fiz minhas aulas de topografia na Escola Técnica Federal do Rio de Janeiro, conheci o professor Nelson, naquela época o teodolito usado era o mais novo WILD utilizado, se eu não me engano um T1, porem o que mais me lembro das aulas não eram as cadernetas de campo que calculávamos e nem o nivelamento do teodolito, era a primeira aula do Nelson, ele dizia que não existia coisa mais importante na vida do que topografia.
Todos os alunos caiam na gargalhada, como pode ser a topografia a coisa mais importante na vida? O Nelson dizia que sem topografia não íamos a lugar algum, não sairíamos de casa, não iríamos ao trabalho, não teríamos estradas, pontes e assim em diante.
Com certeza o Nelson “puxava brasa para a sua sardinha”, porem se não dermos importância para o nosso trabalho, quem dará? O Nelson era o melhor maqueteiro da escola, gostei tanto de topografia que parti para um curso de topografia na Sociedade Nacional de Agricultura – SNA, localizado no Bairro da Penha – Rio de Janeiro, e depois do curso técnico, me formei em professor de estradas de um curso de licenciatura, onde o Nelson foi novamente meu professor.
Acredito que o Nelson deve ter se aposentado, após vários trabalhos de topografia, porem são referencias que temos para a vida toda.
Hoje com estações totais e GPSs de precisão, será que continuamos dando valor a profissão até o patamar que o Nelson imaginava? Deixe seu comentário...
Para saber + :
CEFET –RJ
WILD
Sociedade Nacional de Agricultura – SNA
http://www.sna.agr.br/

quarta-feira, 15 de julho de 2009

40 ANOS - HOMEM NA LUA

Neil Amstrong não foi o início e nem foi o primeiro passo, para ele chegar lá na Lua, muitos outros estiveram por trás daquele dia 20 de julho de 1969.
Praticamente nasci neste mesmo dia e minha vida vem se seguindo aos aniversários daquela data, 5 anos, 10 anos até os 40 anos que faremos neste final semana, como eu, este fato vem se amadurecendo diante das informações obtidas, alguns não acreditam até hoje que alguem conseguiria tal feito.
Dizem que qualquer calculadora hoje tem mais memória do que foi utlizada pelo modulo lunar.Talvez algum de vocês esteja se perguntado onde isso tem haver com geoprocessamento ligado a Energia?
Esses avanços tecnologicos e satélites orbitais são fruto deste feito?Acredito que muito de nós que trabalhamos como Imagens de satélite ou mesmo os usuários se sintam em um módulo espacial, observando a terra, talvez seja a maneira de estarmos mais próximo de enumeras pessoas que colocaram e colocam as suas vidas por de trás de um sonho.O que você acha?

Para Saber + :

NASA
http://www.nasa.gov/externalflash/apollo40/

sexta-feira, 10 de julho de 2009

VAGA GEOPROCESSAMENTO

Posição: Profissional em análise e modelagem ambiental.
Nível: Intermediário - Avançado
Local de Trabalho: Centro de Sensoriamento Remoto - UFMG - Belo Horizonte
Enviar Currículo para: modelagem.bh@gmail.com (Currículo em
formato PDF ou txt)
Salário: Negociável (Enviar pretensão salarial juntamente com o currículo)
Atividades:
* Levantamento de dados de campo sobre as atividades da borracha,
castanha, exploração madeireira e outros usos da terra no Acre, Madre de
Dios e Pando.
* Coleta de dados cartográficos e outros, gerenciamento de banco de
dados geográficos.
* Processamento e interpretação de imagens de satélite
* Análise espacial avançada.
* Modelagem ecológica.
* Preparação de relatórios e elaboração de projetos.
Requisitos:
* Conhecimento em ecologia de sistemas ou área correlata.
* Conhecimento e experiência em diversos programas de SIG e sistemas de
posicionamento global por satélite.
* Conhecimento e experiência com processamento digital de imagens de
sensores remotos.
* Boa comunicação oral e escrita.
* Disponibilidade para viagens esporádicas.
* Domínio de inglês
* Capacidade de desenvolvimento autônomo.
* Paixão por desafios.
Adicionais:
* Domínio de técnicas matemáticas e estatísticas.
* Domínio de linguagem de programação em ambientes como Mathlab, Vensim
ou Stella.
* Disponibilidade para viagens nacionais e internacionais esporádicas.
* Domínio de espanhol.
Vantagens:
* Horário de trabalho flexível.
* Ambiente de trabalho informal.
* Interação com equipe multidisciplinar de grande reconhecimento
internacional.
* Participação em projeto pioneiro e inovador a nível mundial.
* Oportunidade de aprendizado contínuo através da participação em
cursos, estágios, oficinas e congressos.
* Intercâmbio de experiências com centros de pesquisas avançados no
Brasil e no exterior.
* Possibilidade de cessão de horário para realizar curso de pós-graduação.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

EVENTOS

Divulgando o Geo Summit - Latim America 2009
21 a 23 de julho de 20009
www.geobr.com.br

quarta-feira, 8 de julho de 2009

ENERGIA – QUAL O FUTURO?

Estudos recentes e o mundo reconhecem que a energia “limpa” será o futuro, não podemos mais comprometer o meio ambiente pelo nosso prazer de “usar sem medir conseqüências”, o nosso modelo, está longe de ser o melhor e acredito que teremos alternativas de melhorar as nossas fontes energéticas

Recentemente vi um programa no Discovery Science sobre alternativas de uso na geração de energia, a primeira apresentada seria a utilização das marés como gerador de energia, a segunda um caso na Austrália que consomem carvão para geração passariam a utilizar o calor do sol, gerando ar quente propulsando geradores através de um grande tubo, projeto muito grande e não sei as conseqüências ambientais abaixo daquela estufa, pois a área era um deserto no meio da Austrália. Outro mecanismo seria a fusão nuclear, através do acelerador de partículas na Inglaterra, o programa dizia que seria possível gerar energia por 30 anos a partir de uma bacia d’água.

Conhecemos dois tipos que são alvos freqüentes, vamos chamar “figurinhas fáceis” quando falamos de energia limpa, energia eólica, produzida pelos ventos, dizem que sua manutenção é muito cara e a energia solar através da fotocélula, os preços não são competitivos e necessitam de áreas muito grandes para serem instaladas.

Vem-me a cabeça que nossos reservatórios, principal fonte de geração de energia em nosso país, ocupem grandes áreas também, Qual seria a diferença? Acredito que ninguém agüentaria ficar olhando muito tempo para geradores e coletores, a paisagem de um lago, mesmo que artificial é muito melhor.

Pensar no futuro, se o acelerador é algo seguro, pode ser a saída, porem o que foi dito na reportagem é que somente daqui a 50 anos poderemos ter uma cidade abastecida por esta fonte de energia.

O que você acha sobre o assunto?

Para saber + :
DISCOVERY SCIENCE
http://science.discovery.com/

terça-feira, 7 de julho de 2009

UHE SIMPLICIO

Quando iniciei minha vida profissional na área de cartografia em 1996 era estagiário em uma empresa de consultoria, lá fazia mapas de toda ordem e um dos meus primeiros envolvimentos com reservatórios que foi calcular o enchimento de Simplício e seu impacto na Cidade de Três Rios – Rio de Janeiro.

Simplício é um projeto de engenharia civil que tem mais de 20 anos e foi alterado “n” vezes, a principio era uma queda única e passava dentro do rio Paraíba do Sul, os impactos na Cidade de Três rios seriam muito grandes.

O projeto atual que está sendo construído foi dividido em duas Usinas SIMPLICIO E ANTA que forma o complexo Hidrelétrico de Simplício, com capacidade instalada de 333MW(Fonte: FURNAS), todos que foram à obra dizem que é uma aula de engenharia, pois compõe várias estruturas com re-locação de rodovia, túneis e formação de vários reservatórios, a solução apresentada propõe desviar a água do Rio Paraíba do Sul através do grande desnível de altura entre vários pequenos reservatórios até a casa de Força já no nível do rio, havendo assim a geração de energia.

Muitos se referiam a Simplício como “Suplício” por várias tentativas de tirá-la do papel, algumas pessoas foram entrevistadas várias vezes para estudos da região e finalmente hoje é uma realidade em construção.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

BLOG MUNDOGEO

Amigos,
Com muita satisfação, gostaria de divulgar que o nosso blog, se encontra agora no Portal Mundogeo, vamos continuar postando aqui e divulgando o Mundo do Geoprocessamento no setor de ENERGIA.
http://www.mundogeo.com.br/blogs/energia/
Agradeço pela participação de vocês.

Para saber + :
MUNDOGEO
http://www.mundogeo.com.br

sexta-feira, 3 de julho de 2009

UHE SERRA DA MESA

Fonte: INPE - Imagem Lansat UHE Serra da Mesa

Acho que me precipitei em falar do APM Manso, em termos de reservatório, esqueci da minha primeira experiência de reservatório que foi a UHE Serra da Mesa.

O meu primeiro trabalho foi na execução de dois programas: o de Fauna, no que foi executado um trabalho de telemetria de Animais e o de socioeconomia que contemplava as praias do Rio tocantins que poderiam ter suas condiçoes de turismo afetadas por Serra da Mesa, que fica em Goías, proximo a capital federal, Brasília.

O trabalho de Fauna, feito pelo Biólogo Hamilton Garbodinni gerou o artigo publicado em um congresso, entitulado Estudo de Telemetria da Fauna no Lago de Serra da Mesa, no I workshop de Fauna em Goías, neste trabalho em linhas gerais geramos estudo de habitat para várias espécies, em especial o Tamanduá e o Lobo Guará.

O trabalho com relação a socioeconomia das praias foi realizado no AUTOCAD, foi um levantamento das benfeitorias que eram realizadas todos os anos, para quem não sabe estas praias constumam receber públicos enormes para shows como Ivete Sangalo e outros.
Um trabalho que gostaria de fazer referencia foi a primeira classificação de Imagens Landsat 5 feita na empresa, para o programa de limpeza de vegetação do reservatório, através das Imagens foi gerado um mapa de classificação feito no SPRING que não lembro a versão, para identificar possíveis locais de retirada de vegetação em decorrencia do enchimento do reservatorio que foi realizado pelo Eng. Demétrius Meira Ferreira antes de 1998.
Quando executamos o SIG APM Manso, todos os técnicos diziam que Serra da Mesa teria material maravilhoso para um SIG, que nunca foi realizado.
O Tempo não para, já dizia o cazuza e não tive essa oportunidade.

Para saber + :

FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

WINKIPÉDIA

INPE - SPRING
http://www.dpi.inpe.br/spring/

quarta-feira, 1 de julho de 2009

SIG DO APM MANSO

FONTE: Reservatório do APM Manso Imagem landsat 5

A Usina Hidrelétrica de Manso fica no Mato Grosso próximo a capital Cuiabá, a Usina foi construida em 2000 ,por dois fatores o de geração de energia e de manter a vazão do rio Cuiabá, que abastece a capital e de vez em quando inundava a cidade com sua cheia, por isso este empreendimento se chama Aproveitamento Multiplo de Manso (APM Manso).
Furnas começou a contruir a usina após a falência do Banco Nacional que era seu proprietário e na área ambiental o licenciamento estava parado no Programa Básico Ambiental - PBA, neste documento assinado entre a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso - FEMA, atual SEMA e o gestor da obra, afirmava compromissos de mitigação do empreendimento que FURNAS assumiu.
O PBA contemplava os seguintes programas ambientais:
Programa de Monitoramento das condições de Erosão
Programa de Preservação do Patrimonio Arqueológico
Programa de Ictiofauna
Programa de Monitoramento Sismológico
Programa de Monitorameto Climatológico
Programa de Comunicação Social
Programa de Ações a Jusante
Programa de conservação e manejo da Fauna Silvestre
Programa de Sistema de Informação Geográfica
Programa de Monitoramento Limnologia e Qualidade da Àgua
Programa de Socioeconomia
Progarama de Saúde e Endemias
Programa de Recursos Minerais
Programa de Monitoramento Sismológico
Programa de Monitoramento do Lençol Freático
Programa de Monitoramento Hidrológico
Programa de Utilização dos Recursos Florestais
Programa de Recuperaçãod de Áreas Degradadas
Programa de Conservação da Flora
Programa de Compensação por perdas Ambientais
Programa de Remanejamento de População
Programa de Zoneamento Ambiental

Todos os 22 programas foram contemplados no SIG APM MANSO, foi um desafio, porque não haviamos até então realizado nenhum SIG na empresa na plataforma ESRI, no mesmo periodo nossa única experiência nesta área foi o início do SIG corporativo.
Fizemos um termo de referencia para o SIG contemplando o mínimo que poderiamos contemplar, que seria basicamente localização dos pontos de coleta, fotos dos locais linkadas a cada ponto de coleta, relatorios linkados a cada ponto de coleta.
Para alguns programas foram identificados necessidades especificas como no de Limnologia que solicitou que houvesse cruzamento de dados , gerando gráficos. Outra dificuldade encontrada foi a enorme variação de formatos recebidos das mais diversas fontes contratadas para realização dos programas, gerou retrabalhos.Para realização de ordenamento e unificação de dados, geração de sistemas e carga do SIG foi contratada a empresa ESTEIO AEROLEVANTAMENTO. Esta contratação foi fundamental para realização dos serviços, porem a falta de uma pessoa ligada a Meio Ambiente na empresa prejudicou um pouco o processo.
O SIG foi relizado em ARCVIEW 3.2 e customizado em Aveneu, durou três anos para ser concluído, mais considero um sucesso, pois na empresa é considerado uma referência em termos de Banco de Dados do empreedimento realizado. Em 2004 tentamos realizar sua transferencia para ambiente WEB (ARCIMS e ARSDE), porem ficamos apenas na contratação de um piloto, logo após meu desligamento o SIG foi descontinuado.

Para saber + :
http://www.img.com.br/
http://www.esri.com.br/
http://www.esteio.com.br/
http://www.inpe.br/
http://www.sema.mt.gov.br

terça-feira, 30 de junho de 2009

DIVULGAÇÕES E EVENTOS

AutoCAD MAP 3D 2010 e Autodesk MapGuide 2010
Descrição:
Regressar à página Eventos de Revendedores Autorizados Autodesk

Demonstração das novas ferramentas dos softwares AutoCAD MAP 3D 2010 e Autodesk MapGuide 2010 que irão te surpreender.
Data e hora: 2009-08-20 8:00 AM - 12:00 PM - Atlantic Daylight Time
Prazo para inscrição: 2009-08-17
Cidade: Brasilia, Distrito Federal [BR], Brasil
Anfitrião: CadStudio, Brasilia
Pré-requisito: Fazer inscrição no site da Autodesk.
Custo: 0

sexta-feira, 26 de junho de 2009

TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS PLANAS(UTM) PARA GEOGRÁFICA

Prezados,
Hoje vou postar dois endereço que tenho como referencia para transformação de coordenadas tanto de UTM para geográfica como o inverso. O legal que é pela internet, coloco como favorito e sempre uso.
segue os endereços:

Para grau , minuto e segundo:

http://www.rdtec.com.br/rdgeomg/localmaster.htm

Para graus decimais:

http://www.geotrack.com.br/pcoord.htm

Muito bom!!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

VAGA GEOPROCESSAMENTO

Vou sempre publicar vagas na área com este nome, é só procurar na busca.

Empresa de Geoprocessamento localizada no Rio de Janeiro - RJ, contrata:
INICIO IMEDIATO - DISPONIBILIDADE TRABALHAR NO RJ
Desenvolvedor GIS
Necessario seguintes conhecimentos:
- GIS: ESRI, ArcGIS, ArcMap, ArcObjects, Geodatabase, Geomedia, Map Server, MapGuide, GoogleMaps, OGC, WMS, WFS.
- Programação: .NET, C#, C++, Java, Python
- Web: ASP, JFS, JSP, Flex, Silverligth, Javascript
- Bancos de dados: Oracle, Oracle Spatial, SQLServer, Postgre, PostGIS
- Modelagem: UML, RUP, Casos de Uso
- Línguas: Inglês
Local de Trabalho: RIO DE JANEIRO - RJ
Interessados enviar currículos com PRETENSÃO SALARIAL para o e-mail: rh@gisplan.com.br com assunto Desenvolvedor GIS
Grata,
Janaína Pinheiro
Assistente Administrativo
Gisplan - Tecnologia da Geoinformação
e-mail: janaina.pinheiro@gisplan.com.br
Av. Armando Lombardi, 800 sala 311, Barra da Tijuca
Rio de Janeiro - RJ, CEP 22.640-020
Tel.: + 55 21 3139 2656 ext.: 230
Fax.: + 55 21 2429 3315
www.gisplan.com.br

quarta-feira, 24 de junho de 2009

AMIGOS DMA.T E DEA.E

Quero aqui fazer um post específico sobre as amizades do DMAT.E e do DEA.E. Primeiro vai uma Homenagem aos Estagiários que foram dois. Anderson eTiago.

Agora aos colegas que dividiram o trabalho comigo, Demétrius Meira Ferreira, Helen Gurgel e Dionísio Costa Cruz Junior.


E aos amigos em geral, e vamos se esquecer alguem me avisem que coloco na hora.
Gildo,Hamilton,Celina,Marcelo Gatti, Tereza Franco,Marco Aurelio, Zuleide, Beatriz, Flavía Pires,Fatinha,Katia Carbonel, Eliana Granado,Rodrigo Defillipo,Cássio Botelho,Lucio Pereira, Fernando, Renata Bier,Fabio Henninguer,Sebastião, Rodrigo Chaves, Helena Vasconcelos, Denise,Jussara,Chefe Elvio, Frederico e Rodrigo Bianchini.



Eu ,Rodrigo Bianchini, Dionísio e Fred.







FURNAS / DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE

Prezados,
Vou relatar as atividades que desenvolvi no periodo de 1998 até 2004 no DMA.T, que depois veio se chamar DEA.E, por questões políticas.
O Departamento em 1998 usava Autocad 14 para desenhos vetoriais, inclusive vale um post esta diferença Vetorial x Matricial,
me lembrem, para imagens usava-se o SPRING e o Erdas Image mais tarde.
O Desenvolvimento do Spring junto ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, utilizou Furnas como um dos primeiros desenvolvedores desta ferramenta, usavamos uma plataforma IBM utilizando solaris como sistema operacional.
As Imagens que fazem parte do nosso acervo técnico até hoje eram TM Lansat 5 e eram georreferenciadas na empresa, através de mesa digitalizadora com cartas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Quando entrei na empresa FURNAS estava acabando UHE Serra da Mesa em Goiás e começando a LT Norte-Sul, realizei vários trabalhos que até geraram artigos em congressos.
Tem dois trabalhos dessa época que valem destaque, o primeiro foi solicitado pelo Biólogo Hamilton Garboggini, sobre monitoramento através de telemetria da Fauna na UHE Serra da Mesa e o outro foi estudos arqueológicos na LT Norte Sul que gerei modelos das cavas em 3D para a Arqueóloga Teresa Franco e Marcelo Gatti.
Após estes trabalhos em 2000 foi solicitado através do Programa Básico Ambiental do Aproveitamento Multiplo de Manso o SIG APM Manso no Mato Grosso.
Este SIG gerou um material vasto, foi o primeiro termo de referencia em SIG elaborado na empresa e o primeiro projeto em ARCVIEW 3.2 da empresa ESRI, comtemplava 22 programas Ambientais com 10 coordenadores de projeto e uma empresa contratada para tratar os dados nos mais diversos formatos foi concluido em 2003.
Após o seu término resolvemos publicar dos dados em ambiente web do GIS de Manso e solicitamos a implantação do ARCIMS e ARCSDE na empresa.
O ultimo trabalho significativo realizado foi a coordenação do SIG MADEIRA no estudo de Viabilidade das Usinas de Santo Antonio e Jirau em Porto Velho - RO, contactamos várias instituições para fornecimento de dados, como Museo Emílio Goeldi , INPA, FIOCRUZ, SIPAM, CPRM, UNIR e especialistas ligados as mais diversas áreas.Fui a Porto Velho três vezes, a primeira foi para dar uma palestra do que seria feito em termos de SIG, a segunda para ir a Universidade Federal de Rondonia - UNIR e a terceira participar da descoberta do sítio do hospital do Ingleses da Ferrovia Madeira Mamoré.
Em 2004 resolvi sair do Departamento, buscar novos rumos, conhecer novas pessoas, poderia ter me acomodado e ter ficado, porem tenho sede por conhecimento e resolvi buscar onde ele estava no Arquivo da empresa, mas isso é papo para outro post...
Para saber + :
http://www.Furnas.com.br/
http://www.IBGE.gov.br
http://www.erdas.com
Http://www.esri.com
http://www.Inpe.br
http://www.museu-goeldi.br/

sexta-feira, 19 de junho de 2009

ENGEVIX / FURNAS

Tudo começou pelos anos de 1995 na Rua Marechal Floriano, ainda na condição de estagiário de Arquitetura do Departamento de Arquitetura e Meio Ambiente da empresa de consultoria de renome ENGEVIX, já trabalhava com Autocad versão DOS e comecei a realizar mais mapas de Meio Ambiente do que plantas de Arquitetura, estava na Faculdade e meu trabalho final (Monografia) seguiu a linha do que realizava naquela empresa, com profissionais maravilhosos como Tarcísio de Castro, Eleonora, Cassandra, Paulo Mario (Ecology Brasil).

Desenvolvi um projeto de Base Física para o Parque Estadual da Tiririca que fica entre os Municípios de Maricá e Niterói no Estado do Rio de Janeiro.

O Projeto foi bem recebido pela banca do Instituto Metodista Bennett pela inovação e pelas questões de sustentabilidade, palavra de impacto pouco usada na época.

O Parque teria Sede( Teatro, Cinema, video, restaurante), Mirante, Guaritas(Pedágio Ecológico) , trilhas e ciclovia, Escola e Museo ambiental, tentei divulgar o máximo possível, criei página na internet e consegui mostar o projeto para a comissão do parque, porem não foi executado.

Após estas tentativas, resolvi me especializar em Meio Ambiente, procurei um curso de especialização da PUC-RIO que melhorou bastante meu conhecimento da matéria.

Lá conheci Maria Luiza que me convidou a trabalhar em Furnas em 1998, como contratado no Departamento de Meio Ambiente - DMA.T.

Comecei a conhecer Geoprocessamento nesta instituição, apesar de ter trabalhado com mapas desde os tempos de Engevix, me senti um profissional de verdade, onde não havia Geografos, Cartografos trabalhando com geoprocessamento, já estava trabalhando com esta importante disciplina. Conheci Demétrius Meira Ferreira que me ensinou tudo e mais um pouco de Erdas.(continua...)

Para saber + :
http://www.engevix.com.br/
http://www.furnas.com.br/
http://www.ief.rj.gov.br/unidades/parques/PEST/conteudo.htm
http://www.puc-rio.br/

INÍCIO GEOPROCESSAMENTO

Este blog nasceu de uma conversa informal com um amigo Engenheiro conhecido como GD.Valeu GD!!!
O Geoprocessamento faz parte da minha vida desde os tempos de faculdade de Arquitetura e dos tempos de Tabalho na Consultoria Engevix.Hoje trabalho em FURNAS, no Departamento de Patrimonio Imobiliário, com passagens pelos Departamentos de Meio Ambiente e a Assessoria de Admisnitração e Contratos, Arquivo Técnico. Em outro post falarei de cada experiência adiquirida em cada Departamento, quero aproveitar e dar as boas vindas a todos que fazem parte e serão meus seguidores para sempre.