domingo, 27 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO !!!!

Prezados Amigos,
Desejo a todos um ano novo cheio de realizações e com muita saúde, espero escrever melhor e com sabedoria para compartilharmos sempre de bons momentos.
Um grande abraço,
Marcos Cavalcanti

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

QUANDO O ERRO É MELHOR QUE O "EU ACHO"?

Quando trabalhamos com cartografia ou qualquer coisa na vida, pensamos que errar não é bom, bom é acertar sempre. Essa máxima é cruel com qualquer um, pois o erro faz parte do ser Humano, erramos infinitas vezes até acertar, foi assim para andar, para comer sozinho, até para escrever este post. O Erro é algo que me fascina, a muito tempo.

É muito melhor quando pudemos mensurar este erro no caso da cartografia com o Padrão de Exatidão Cartográfica - PEC, através do PEC dizemos qual o erro aceitável para representações em diversas escalas.

Poucos foram os trabalhos que exaltaram os erros nos congresso e simpósios que fui, e não foram poucos, veja se soubessemos os erros poderiamos pula-los em várias atividades, seria importante para nossa evolução em nossas atividades, mas ninguem gosta de contá-los.

Me lembro o caso da Companhia de Energética de Minas Gerais - CEMIG que comprou um sistema pronto e perdeu muito dinheiro, porem percebeu que com aquele sistema não chegaria aos seus objetivos e através de seus erros se tornou uma referência em mapemento em Minas Gerais, foi um dos unicos cases que vi alguem reconhecendo seus erros.

Outro caso sobre a questão do erro, foi na ultima apresentação que assisti um trabalho na UERJ sobre vôo de laser aerotransportado e a metodologia usava para diferentes erros uma ação diferenciada, erros grosseiros, erros sistemáticos e erros aleatórios, com esta ação ele dizia que minimizava o trabalho.

O erro mensurável é bem melhor que o achismo que existe por aí, reconhecer nossos limites e transpo-los com segurança.

Deixem seus erros nos comentários...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

EVOLUÇÃO DE BASES CARTOGRAFICAS I E II

Quando trabalhava em uma empresa de consultoria na década de 90, não existia a quantidade de bases e geração de informações fornecidas pelos órgãos governamentais como existe hoje. O trabalho consistia em gerar ou transformar bases cartográficas analógicas em digitais, esse trabalho dependia da "expertise" do técnico no trato com mesas digitalizadoras e em poucos casos vetorização automáticas, digo em poucos casos, pois a quantidade de escâneres de grandes formatos era pequena ou inexistente.

Bem, nesse processo o meio analógico eram cartas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE em escalas existentes, no caso de Área de Influencia Indireta - AII escala de 1:250.000 e na Área de Influência Direta - AID a escala 1:50.000. Já abordei este tema em outros posts, porem acredito que é necessário estar sempre fazendo uma análise da melhoria da informação no tempo.

De lá para cá o geoprocessamento, bem como o mapeamento através de processos como aerolevantamento e laser aerotransportado, nos permite obter bases mais reais do relevo e de suas características ao tema observado. Com o aparecimento dos satélites orbitais as escalas começaram a gerar bases em escalas 1: 5.000 ou 1: 10.000 e aos poucos o custo destas diminuíram consideravelmente. O problema que identifico é que as imagens de satélite tem sido indiscriminadamente usada como base de trabalhos, sem abordagem técnica e tipológica ou seja de mapeamento de feições existentes, como se a imagem fala-se por sí e isso fosse suficiente. Espero que as empresas comecem a usar a classificação para geração de bases mais solidas e usufruam da informação como um todo.

Após escrever este post , fiquei pensando que algumas pessoas poderiam confundir a minha crítica como sendo ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, o que não foi minha intenção, apesar do post não sofrer nenhuma repercução neste sentido, pelo contrário alguns colegas elogiaram minha iniciativa quanto ao exposto, gostaria de elogiar o trabalho dos profissionais desta Instituição.

O mapeamento sistemático do IBGE com as dificuldades financeiras encontradas, mesmo assim vem trabalhando no sentido de servir uma base digital de qualidade. As pessoas que trabalham nesta área, sabem que o governo sempre priorizou o senso no Instituto, deixando o mapeamento em segundo plano, recentemente contrataram a empresa GISPLAN para realização da Base na escala 1:250.000.

A definição de uma política de mapeamento é muito relevante para investimentos no Brasil e sempre estamos atrás neste sentido. Não acredito que o IBGE não tenha profissionais qualificados para execução desta base, o que faltam são recursos físicos (estruturas e equipamentos) e financeiros.

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PARA SABER +

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
www.ibge.com.br

Gisplan
www.gisplan.com.br