sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ENTREVISTAS DE ENERGIA

Eliana Granado é Antropologa e Escritora, trabalha com a questão indígena há mais de 20 anos em especial com os Avá-Canoeiros em Goías. Seu primeiro contato com o geoprocessamento começou em Serra da Mesa e a materialização da reserva ao lado do reservatório.

Para Saber +:
                        Ponta de Flecha - autora: Eliana Granado - ilustração: Júlio Shimamoto - editora: Mãe Terra
                        Exposição :  http://www.furnas.com.br/espaco_furnas_cultural_10.asp

Nome: Eliana Maria Granado Craesmeyer

Formação: Antropóloga

Empresa que atua: FURNAS /Nova Rio

Anos de experiência profissional: 25 anos

Que mudanças tem ocorrido na sua área profissional que o geoprocessamento poderia contribuir?

Como a minha área está relacionada com Terras indígenas, o geoprocessamento tem sido frequentemente uma ferramenta importante, nas várias etapas do processo fundiário dessas terras, como tambem na implantação de projetos de sustentabilidade desenvolvidos nas mesmas.


Como você vê os estudos ambientais e sua relação com o Geoprocessamento no setor de energia?

Da mesma forma, o geoprocessamento é de suma importância nos estudos ambientais, permitindo maior conhecimento da área pesquisada e consequentemente maior precisão na análise e avaliação dos impactos, o que pode representar, inclusive, menor risco para os empreendimentos do setor.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

ENTREVISTAS DE ENERGIA

Renata Bier que trabalha com renovação de licenças de empreedimentos no setor elétrico é uma das minhas entrevistadas na mesma linha de perguntas sobre o envolvimento profissional e o geoprocessamento.


Nome: Renata Bier do Amaral

Formação: Ciências Contábeis c/ Pós em Gestão Ambiental e Gestão da Biodiversidade

Empresa que atua: Nova Rio (FURNAS)

Anos de experiência profissional: Na área de Meio Ambiente 8 anos.

Quantos Anos trabalha com geoprocessamento agregado a sua área de atuação e qual foi o primeiro contato com essa ferramenta?

Desde 2005 quando passei a trabalhar na Divisão de Meio Ambiente Natural - DNAT.E (5 anos)

Que mudanças tem ocorrido na sua área profissional que o geoprocessamento poderia contribuir?

Posso dizer que o geoprocessamento, na empresa em que trabalho, tem sido bem mais utilizado na área ambiental, principalmente por exigência dos órgãos ambientais.

Como você vê os estudos ambientais e sua relação com o Geoprocessamento no setor de energia?

Os estudos ambientais atuais estão bem mais detalhados e confiáveis com a utilização do geoprocessamento, não só no setor de energia, mas em todos os grandes empreendimentos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ENTREVISTAS DE ENERGIA

Nome: Fernando Silveira  
Formação: Bacharelado – Física – pós-graduação –Ciência dos Materiais (Coppe)
Empresa que atua: ELETROBRAS
Anos de experiência profissional: 25 anos

Quantos Anos trabalha com geoprocessamento agregado a sua área de atuação e qual foi o primeiro contato com essa ferramenta?
 Trabalho, atualmente, em TI, na área de desenvolvimento de sistemas. Há mais de oito (8) anos venho buscando mostrar a necessidade de uma gestão centralizada das atividades de geoprocessamento no que tange a criação de normas, padrões inclusive para aquisição de produtos, como ortofotos e imagens de satélite), gestão de metadados, de imagens. Essa idéia surgiu do estreitamento de uma relação bastante produtiva com o profissional da ELETROBRAS, Marcio Giovanni Cupti Madeira, que me mostrou o caos e carência por padrões existentes nas áreas que utilizavam geoprocessamento.

Que mudanças tem ocorrido na sua área profissional que o geoprocessamento poderia contribuir?
 Tenho buscado despertar o pensamento espacial na cabeça dos clientes e, procurado gerar demandas por parte deles nesse sentido. Entendo que para o nível estratégico e tático da empresa o produto de geoprocessamento mais significativo é o GIS. Por isso, temos investido nas ferramentas servidoras de mapas e seremos os viabilizadores dos SIG’s na ELETROBRAS. Sempre de forma multidisciplinar, engenheiros, geógrafos, profissionais de meio-ambiente e outros geram seus projetos e disponibilizam para que a gente dê o tratamento necessário à apresentação nas ferramentas citadas.

Como você vê os estudos ambientais e sua relação com o Geoprocessamento no setor de energia?

Sabemos que as perguntas abaixo demonstram a importância de um business ter o geoprocessamento como ferramenta de apoio.

O que?

Onde?

Sobre o que?

Áreas afetadas?

Importância?

Quando e como?

Quanto?

Como mitigar ou eliminar?
Isso é muito claro no Setor Elétrico, onde todos os empreendimentos afetam pesadamente o meio-ambiente. Empreendimentos hidrelétricos, por exemplo, destroem vários ecossistemas e, consequentemente, afetam drasticamente àqueles periféricos, para onde fogem os habitantes da área alagada, além da geração de metano por seus lago; eólicas afetam a população de aves e térmicas poluem e emitem ruídos.
Naturalmente, um geoprocessamento de qualidade é uma ajuda necessária e imprescindível às atividades de estudos ambientais.

Como está o geoprocessamento no setor Elétrico?

Engatinhando. Algumas empresas com maturidade avançada, mas a maioria delas, infelizmente, não utilizam nem 20% do que deveriam. Em geral, utiliza-se o geoprocessamento para se fazer “mapas digitais” que podem se tornar quadros de parede em salas de reunião ou de gerentes. Mapas, digitais ou não, NÃO devem ser objetivo de ninguém que queira ter um geoprocessamento de ponta que atenda igualmente as áreas operacionais, táticas e estratégicas de uma empresa. É preciso mostrar as mudanças o mais “real-time” possível. Os dados devem ser armazenados em banco de dados corporativos de onde possam ser lidos e plotados de forma segura, confiável e dinâmica. Assim, o geoprocessamento oferecerá uma ferramenta de apoio à decisão que, seguramente, responderá as questões acima listadas.