quarta-feira, 27 de outubro de 2010

ENTREVISTAS DE ENERGIA

Vou começar uma série de entrevistas com profissionais do Setor de Energia, as perguntas são as mesmas para todos e acredito que deixam o entrevistado aberto a emitir e escrever o que desejar sobre a influência do geoprocessamento no seu trabalho e no seu dia-a-dia. Se desejarem fazer uma pergunta ao nosso entrevistado deixem nos comentários.

Nome: Vinicius Ferreira Vianna

Formação: Geólogo
Empresa que atua: Furnas
Anos de experiência profissional: 2 anos

Quantos Anos trabalha com geoprocessamento agregado a sua área de atuação e qual foi o primeiro contato com essa ferramenta?

3 anos

Que mudanças tem ocorrido na sua área profissional que o geoprocessamento poderia contribuir?

O geoprocessamento, como ciência e ferramenta, tem uma importância fundamental no ramo das geociências. Enquanto há tempos atrás a dificuldade era obter a informação, atualmente a informação existe aos montes e a dificuldade é administrar tamanha quantidade de dados. Assim o geoprocessamento vem contribuindo, tornando dados de diferentes fontes fáceis de serem distribuídos (internet), utilizados e integrados de diferentes maneiras, de forma a maximizar a eficiência do uso da informação

Como você vê os estudos ambientais e sua relação com o Geoprocessamento no setor de energia?

No setor energético, ambiental e em outros, a atual política de administração preza pela disseminação da informação, como forma de conservação do patrimônio intelectual. Dessa forma, se observa cada vez mais órgãos estaduais e municipais tornando acessíveis seus bancos de dados de informação geográfica para uso público. No setor privado, a aquisição de informações geográficas se dá de forma cada vez mais ágil, com o avanço das tecnologias de GPS, sensoriamento remoto, monitoramento aéreo, etc. Assim, estamos observando um grande avanço no desenvolvimento de projetos, onde se minimiza o desperdício de tempo na busca de dados já disponíveis (e consequentemente valorização dos trabalhos já feitos) e maximiza o tempo gasto na avaliação e processamento de dados multifontes, o que vem trazendo consideráveis ganhos na qualidade e confiabilidade do produto final.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

ELEIÇÃO E EMPRESA PÚBLICA

Estaremos elegendo nosso representante máximo no país neste domingo e acreditem se quiser que estarão escolhendo os próximos presidentes da empresas públicas deste país, dentre elas a que trabalho.
A escolha do presidente das empresas estatais no Brasil é política e sendo assim, as empresas públicas passam por mudanças de 4 em 4 anos ou de 8 em 8 como aconteceu no ultimo período da gestão Lula.

A empresa neste período de eleições congela nas suas atitudes e ações, vejo a empresa em um periodo longo de mudanças no nosso caso, inclusive de modificação no quadro de profissionais, FURNAS tem 51% de seus funcionários com mais de 50 anos e parte desse corpo técnico se aposentará ou será substituido por mão de obra nova em novos concursos públicos.

Não há outro caminho, a empresa está preocupada inclusive como gerir a geração "Y", como segura-los nos seus cargos, pois as pesquisas dizem que essa geração não fica mais de três anos numa empresa. Caso identificado nos ultimos concursos, vários concursados saíram da empresa, acredito muito por considerar a pouca movimentação gerencial da empresa, permanescendo muito tempo como técnico e com seus salários abaixo do mercado de outras empresas de Energia.

Nesta espectativa de mudança, espero que novas pespectivas se façam presentes no setor de energia, impulsionando o Brasil e o setor Elétrico.