sexta-feira, 23 de julho de 2010

MERCADO DE TRABALHO e FALTA DE PESSOAL QUALIFICADO

Andei conversando sobre o mercado de trabalho com alguns amigos que trabalham em empresas que vendem serviço e software, e foram unanimes em dizer que o mercado de programação está aquecido, que faltam profissionais qualificados, foi então perguntado sobre os profissionais de geografia e cartografia ninguem sabia, apenas outro comentário é que os novos profissionais que deveriam entrar no mercado estão preferindo fazer mestrado, seguir a vida acadêmica, acarretando mais falta de profissionais.

Ha tempos escuto essa questão da informatica atravessar os profissionais de geografia e cartografia, as empresas preferem profissionais de informatica mesmo sem experiência em geo do que o contrario, e acredito que quem sai perdendo é o geo, muitas das atividades que poderiam ser realizadas não são por falta desse conhecimento, as empresas alguma hora tem que sair desse, desculpe a expressão "desse feijão com arroz" e pensar em qualidade no trabalho.

Não estou dizendo que deva parar de ter profisssionais de informatica não e sim ter os dois trabalhando em conjunto, essa história que quem faz geografia é para dar aula apenas, já acabou a muito tempo. Hoje as empresas estão dentro das universidades dando cursos de aprimoramento, posso citar o caso da Novaterra com a UERJ.

No ultimo seminário que fui, percebi a falta de estudantes e isso me preocupou, falei com os organizadores que me apoiaram nessa observação, e modificarão os próximos eventos.

Percebo que as próprias empresas não querem treinar seus profissionais e sim encontrar no mercado profissionais altamente qualificados por salários de iniciantes, que estão empregados em outras empresas, mais acredito que vai mudar, o que você acredita? Deixem os seus comentários...

Para saber + :

NOVATERRA
http://www.novaterrageo.com.br/index.php?system=news&news_id=136&action=read

25 comentários:

  1. Concordo com o senhor, sou formada em geografia e com conhecimento de avancado de ArcGIS e nao consigo emprego porque nao sou geologa e nem informatica, tendo que trabalhar em televendas, pois nao quero dar aulas.

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  2. Queren, obrigado pelo seu comentário, mande um sempre e pode me chamar de Marcos, você trabalha em que cidade? Mandou quantos curriculos para as empresas?

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  3. Poxa...cheguei ficar um pouco desanimada agora...
    Daqui uns dias vou começar a fazer o meu curso de bacharel em geografia, e pretendo me especializar em geoprocessamento...Será que não seria mais uma boa idéia?

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  4. Thairiny,
    Conheço várias histórias de profissões que não dariam em nada, pois o mercado era fraco e hoje são profissionais em falta no mercado.Então faça o que gosta e procure fazer logo um estágio em uma empresa que realize grandes trabalhos em sua área.Passamos por dificuldades maiores no mercado de trabalho, hoje ainda encontramos algumas oportunidades, mesmo não sendo da área de informatica estou trabalhando, vai depender do caminho que irá tomar na sua vida profissional.

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    1. THAI...
      AS PREFEITURAS DE TODO BRASIL NECESSITAM DESSE PROFISSIONAL...ACHO QUE VC ESTA NO CAMINHO CERTO...SÓ ACHO QUE DEVE FAZER UM PÓS EM BANCO DE DADOS, POIS É MUITO UTILIZADO NO GEO PROCESSAMENTO...

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    2. Rubens,
      Obrigado pela sua participação,os bancos são um capitulo a parte, sem um bom DBA, não existe GIS por exemplo. Armazenagem e Metadados são outras áreas a serem abordadas.Não podemos sermos tudo ou fazermos tudo.Concorda?

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  5. Olá Marcanti,
    Trabalhei durante um ano numa empresa de geoprocessamento em São Paulo. Por lá o mercado anda sim aquecido, mas a questão salarial segue a cruel lógica do mercado: muitos profissionais disponíveis e salários baixos no geral. Obviamente existem exceções, mas a regra é essa. Ser geógrafo, pelo que percebo, também desvaloriza o trabalhador. Cheguei a coordenar equipes em projetos e ganhava menos que um engenheiro cartógrafo sob minha supervisão, pelo simples fato de ele ser engenheiro. Piso salarial do Crea, muito difícil. Resolvi largar o mercado e dar aulas. Não é o que gosto, pois gosto de trabalhar com geoprocessamento e ir a campo, mas hoje é que coloca comida na minha mesa. Conheço muitos casos de indivíduos formados por ótimas universidades públicas, com mestrado ou cursando, e ganhando míseros 1200, 1300 reais mensais, por no mínimo 44 horas semanais...Deveria ter feito engenharia, huahauhauh! Abraços e continue analisando por aí! Acompanharei os comentários!

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  6. Eu sou Graduada em Geografia, e estou pensando em fazer uma especialização em geoprocessamento, será que valerá à pena? Não quero ficar o resto da vida desempregada e não quero dar aulas.

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  7. Newton e Jackeline,
    Desculpem a demora em responder vocês.A vida profissional não é facil, estive vendo pela terceira vez um filme que gosto muito, a busca da felicidade. Em algum momento perguntam para o Smith se voltar a ser estagiário não era um retrocesso na carreira dele, e ele diz que não.Façam o que gostem e coloquem a comida em casa sempre Newton, mas procurem sempre a possibilidade da mudança, talvez vocês encontrem a felicidade de vocês...

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  8. Passei no vestibular de 2ºsemestre no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de GO para o curso de GEOPROCESSAMENTO. Sei que não vai ser fácil: tem muita Física e Matemática. Mas penso no futuro desta profissão e vejo que pode ser promissora.
    Abraço!
    Sucesso a todos!

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  9. Antoninho, Congratulações pela aprovação, assim que entrar manda um comentário sobre o que mais gostou e o que mais detestou no curso, vai enriquecer nosso espaço geográfico.

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  10. Também sou da geografia , mas o mercado quer um profissional pronto que seja expert em programação, BD, designer, domine goemática, geoprocessamento e afins e se o profissional for de TI, perfeito! rsrsrs
    O blog colocou as duas questão chaves: 1) aonde fica a analise geoespacial do GEOprocessamento ; 2) Este profissional vai adquirir experiência aonde
    Na minha área de trabalho fico as vezes dias analisando e fazendo calculos que certamente alguém exclusivamente de TI não faria. Tive sorte de ter alguém que acreditou no meu trabalho e que cansou de trabalhar com gente de TI e/ou designer gráfico, afinal, a curto prazo, é mais fácil ensinar alguém a desenhar em 3D e gerar scripts do que ensinar alguém cartografia e analisar o espaço.
    Quanto a adquirir experiência é outro gde problema. De fato, as empresas não querem treinar seus profissionais. Trabalho com N programas de GIS, de banco de dados, de modelagem 3D para desenvolver cenário para simuladores de voo. Sou experiente e com conhecimento avançado em vários mas apesar de conhecer , por exemplo, o arcGis minha experiência nele é pouca então ninguém me quer rsrsr

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  11. Concordo com tudo que você disse,obrigado pela sua participação.

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  12. Olá Marcos boa noite! Meu nome é Igor Mesquita e sou estudante de Geografia 2ºp da UNI-BH e estou com uma dúvida por isso pesquisando em vários site falando sobre o Geoprocessamento, pois logo de cara me identifiquei com a área, pois trabalho com informatica a alguns anos, desenhos 2 e 3D e meio ambiente me atrais muito.
    Agora estou com uma duvida em formar em Geografia e me especializar em geoprocessamento ou fazer logo a re-opção de curso para Geoprocessamento entrando logo na área que me identifiquei...

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  13. Oi Igor,
    Você deve ter lido os meus posts e sou a favor de fazer o que gosto.trabalhar em algo que não se gosta é altamente frustante, tive vários amigos da geografia, estagiários e amigos geografos. Se você se identificou com geoprocessamento não perca tempo, mude. Agora a geografia é mais cabeça e mais teórica do que o geoprocessamento, sabe conceito de territorio, no geoprocessamento você não vai ver isso.A escolha é sua, espero ter te ajudado.

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  14. Olá Marcos boa tarde!
    É claro que ajudou, dicas e opiniões de pessoas esperientes sempre ajuda.
    O coordenador do curso de geografia me disse +/- isso, q eu passando para geopro. só vou poder trabalhar com isso, ja na geografia não. Mais penso q, como vc disse tenho que fazer o q gosto, não ficar pensando futuramente, futuramente faço outra coisa se for o caso. Ontem vi no youtube uma entrevista do Prof. Dr. Abimael Cereda Junior, da Faculdade de Geografia da PUC-Campinas e professor na Especialização em Geoprocessamento da UFSCar, gostei muito e me animei mais também!
    Gostaria de uma resposta, tipo: A tendência do aumento no mercado de trabalho e da necessidade do geoprocessamento será cada vez maior assim como a tecnologia, informatica???
    Grande abraço e esteja na paz sempre

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  15. Boa pergunta, acredito que sim. Trabalho com "coisas rasas" em geoprocessamento, que são os desenhozinhos,mapinhas e vou incluir uma nova categoria aqui o GISINHO na maior parte do tempo, são o que as empresas desejam, porem existem coisas pesadas na área de sensoriamento remoto pouco exploradas como classificação, outra demanda que não atingimos as análises por falta de interesse das empresas é o 3D. Porem uma coisa que percebo é que o profissional de geoprocessamento tem que ter um pezinho na Informatica na área de programação ou banco de dados, se você tem esse perfil, não perca tempo.

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  16. Bom, o meu conhecimento com programação e banco de dados é básico mais tranquilo de dedicar esse semestre para aperfeiçoar. O que você chama de GISINHO, seria a pratica de "coisas rasas"?
    Aqui em Belo Horizonte ainda só a UNI-BH tem o curso de Geoprocessamento e só na segunda vou saber que teve alunos o suficiente para iniciar a primeira turma! Pensei no Rio ou SP para fazer o curso.
    Abraço e bom fim de semana!

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  17. Boa tarde,

    Sou formado em ciência da computação e atuo em plataforma alta - mainframe, que vem ficando cada vez mais restrita em BH. Estou levantando informações para migrar e preciso de informaçoes para ingressar na área de geoprocessamento e também se vale a pena. O que vc acha?

    Grato,

    Wagner

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  18. Wagner, Agradeço o comentário. Você deve gostar do que faz,essa é minha opinião em todo o meu blog, de vendedor a analista de geoprocessamento, não entre na área só por dinheiro, furada. Você como analista de mainframe pode achar lugar dentro da própia informatica como as app do android ou ios, isso é o futuro...

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    1. Apesar das pessoas afirmarem que o "geoprocessamento está em alta", o mercado de trabalho para o geógrafo não está nada fácil: executo importantes trabalhos em uma empresa privada e ganho somente 1000 reais, o que não é muito diferente do salário do professor de geografia.

      Para ingressar no mercado de geoprocessamento as exigências são insanas: o cara tem que saber de programação, mexer com 200 softwares de GIS diferentes, ter conhecimentos avançados em SQL, etc... Para o geógrafo isso é tudo muito complicado, pois não temos NADA disso na graduação.

      Inclusive vou mais longe, acho que só vale a pena fazer faculdade se não for de humanas. Um curso técnico do SENAI te emprega por 2500 reais, mas pra ganhar isso com geografia você vai ter que matar um leão por dia.

      Eu fiz 4 anos de uma faculdade conceituada, mais 1 ano e meio de pós graduação em geoprocessamento, e devo agradecer que pelo menos estou no mercado. Muitos colegas meus estão fora.

      Abram o olho.
      Abraços

      1 de maio de 2012 09:50

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    2. Começar não é fácil mesmo, passei por boas para estar onde estou. Um curso técnico concordo com você pode ser uma chance de entrar no mercado, porem poderá ficar o resto da vida alí, estagnado se não resolver fazer uma boa faculdade. Sobre o curso de geografia concordo com você está longe de dar geoprocessamento da maneira que trabalho. Com relação a softwares conheço AUTOCAD,MACROSTATION,SPRING,ENVI,ARCGIS E ERDAS. ME SINTO UM "APERTADOR DE BOTÃO" será que é isso que queremos. Fico satisfeito com meus mapas.Será que é isso que queremos?

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  19. Eu sou formada em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e vou começar uma pós em Geoprocessamento, vou confessar uma coisa para vcs, quando vi a grade das disciplinas fiquei espantada com a quantidade de matérias referentes a área da computação, porém o curso ser ofertado na área de Geografia. Como o amigo ai em cima disse, me perguntei a mesma coisa: "Eles (curso de geografia) veem isso na graduação? Banco de Dados, Programação Web e mais um monte coisa?". Acredito que será um complemento muito bom para minha carreira, visto que já trabalho com a API do Google Maps e afins. Mas queria saber de vocês da área como é visto esse profissional (metade informatica, metade geografia) vi alguns concursos que eles focam no graduação e pós na mesma área, é sempre assim?

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  20. Hoje tem uma cadeira de Gis pelo menos nos cursos que conheço, e GIS é banco de dados. Porem ninguem sairá sabendo oracle especial, entende? Porem eles tem algo que a informatica não tem, dimensão espacial que não é fácil entender. Tenho dito qui que o mercado prefere a galera da informatica, principalmente desenvolvedores.Acredito que não, sobre sua ultima pergunta.Obrigado por participar aqui do blog.

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  21. Ola´, sou geógrafa tb e depois que acabei a graduação ( 2000) , não consegui entrar no mercado de trabalho, além das aulas. Entrei no mercado de franquias logo que ingressei na faculdade e hoje sou consultora em formatação de franquias,agora penso em investir em uma pós em geoprocessamento. Vejo uma aliança entre informações geógraficas e varejo. Devemos explorar os nichos de mercado para não ficar sendo engolido por outras áreas. Alguém neste blog conheçe quem trabalha com varejo e geoprocessamento? Preciso trocar informações antes de investir na minha pós. Abçss

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