sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ENTREVISTAS ENERGIA

Nome: Marcos José de Cavalcanti
Formação: Arquiteto c/ Pós em Análise e Avaliação Ambiental e Gestão Integrada do Patrimônio Cultural
Empresa que atua: Nova Rio Serviços Gerais (FURNAS)
Anos de experiência profissional: Na área de Meio Ambiente 6 anos, dois anos na área de Arquivo Técnico e 4 anos na área de Patrimônio no Setor Elétrico

  • Quantos Anos trabalha com geoprocessamento agregado a sua área de atuação e qual foi o primeiro contato com essa ferramenta?

Desde 1995 quando passei a trabalhar em uma empresa de consultoria do Rio de Janeiro, acredito que seja uma boa experiência profissional trabalhar na área de consultoria, se aprende e trabalha-se muito. O meu primerio contato foi com ferramentas de CAD, primeiro o AutoCAD que funcionava em DOS e fazia mapas para estudos ambientais de hidrelétricas, mapas de uso do solo, socioeconômia, de área de influência Direta e indireta usando as bases do IBGE.

  • Que mudanças tem ocorrido na sua área profissional que o geoprocessamento poderia contribuir?

Por encrível que se pareça o geoprocessamento está hoje consolidado ao meu ver, não se pode pensar estudos e projetos sem um projeto de SIG (sistema de Informação Geográfica) ou classificação de imagens ou estudos topográficos de qualquer projeto, fico apenas preocupado com a qualidade do dado e sua descrição correta, itens que o mundo moderno diz que está, mas devido a rapidez dos processos na hora “H não se preocupa com isso.

O geoprocessamento na área de patrimônio em algumas empresas está consolidado, a meu ver o maior desafio é a integração de várias áreas como o Meio Ambiente, Patrimônio e Engenharia entre outras, usando uma mesma base de dados. No início as escalas de trabalho eram bem destintas, porem hoje a cada dia elas estão mais próximas.

  • Como você vê os estudos ambientais e sua relação com o Geoprocessamento no setor de energia?

Não trabalho na área ambiental atualmente, porem uma das coisas que tem que mudar na cabeça das pessoas é a questão do ESTRUTURAL E INVESTIMENTO, não se pode tratar o legado ( antigo ) como algo menos importante e isso é uma realidade no nosso país.

Outro fato entender o geoprocessamento como departamento nessas empresas, não vejo experiência nenhuma no setor neste sentido, acredito que seria uma grande oportunidade para o geoprocessamento crescer no setor.

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